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Esclarecimentos do Prefeito Romildo Bolzan Jr. sobre a Operação Cartola

Em uma ação coordenada pela Polícia Civil e que contou com a parceria do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas. A Operação Cartola surpreendeu várias prefeituras do RS com a busca de documentos e contratos de publicidade da empresa PPG.

A cidade de Osório é uma das investigadas.

Ao final da noite, o Prefeito Romildo Bolzan Jr. publicou uma nota em seu Facebook pessoal. Segue o conteúdo da nota e o link:

"Sinceramente, fui tomado de surpresa com a ida de policiais que requisitaram documentos de uma contratada da prefeitura municipal de Osório, a PPG. Essa contratação decorreu de uma concorrência pública, competição com extensão nacional que resultou em contrato no ano de 2010 para serviços na área de públicidade. O contrato foi recentemente auditado pelo controle interno e por informações internas pelo próprio Tribunal de Contas. Não restou até o presente momento em nenhum apontamento de parte do TCE. O mesmo pessoal requisitou contratos com a MAC Engenharia, mas o nosso período administrativo não ouve celebração de contrato com esta empresa, somente no governo anterior. Dos documentos levados, foram os públicos, como a licitação, o contrato e os empenhos com as suas liquidações, nada que não fosse público e que não poderia ser obtido de requisição por qualquer orgão de controle, inclusive Ministério Público e Polícia. No entanto, em face de uma investigação em outro município (Alvorada) resolveram estendê-la a Osório, pois havia contrato entre Município e empresa investigada, o que por sua vez fez com que nos colocassem no rol dizendo que eramos suspeitos de uma fraude de trinta milhões para financiamento da campanha de 2008. Diga-se que o relacionamento da prefeitura com tal empresa somente começou em 2010, o que torna absurda a acusação. Assim nossa primeira providência vai ser interpelar o chefe de Polícia do Estado e o Procurador Geral de Justiça para que esclareçam qual foi a participação de algum servidor na alegada fraude. Tudo isso me deixa extremamente constrangido, chateado, entristecido. Em primeiro lugar por ser uma inverdade e uma injustiça, em segundo lugar por deixar uma imagem obscura e duvidosa daquilo que represento, ou seja o povo de Osório e ao meu partido na condição de Presidente. Quero ao final tomar conhecimento de tudo e tomar providencia se tiver que fazê-lo. Mas quero retratação de quem comandou uma ação agressiva, infeliz, ostensiva e típica de abuso de autoridade seja patrocinada por quem for, principalmente por orgãos institucionais que tem que zelar pela integridade das pessoas no conceito do direito individual da privacidade e do amplo direito de defesa seja de quem for. Quem autorizou essa operação, seja MP, seja MPC, seja Polícia Civil, seja um Juizado em relação a Osório abusou do direito de investigar e do direito de ser autoridade e causou um dano talvez irreparável a imagem dos servidores da Prefeitura, minha como Prefeito e como individuo, ao povo de Osório e a imagem da cidade no cenário Gaúcho. O que me entristece é que talvez a correção disto tudo seja tardia, devagar e sem qualquer publicidade. Faço apenas essas considerações iniciais".

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