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Exercícios para memória


Adultos com problemas de memória que participaram de um programa de atividade física em casa experimentaram uma melhoria na função cognitiva em comparação com aqueles que continuaram sedentários. A conclusão é de um estudo publicado na edição desta quarta-feira (3/9) do Journal of the American Medical Association (Jama).


Nicola Lautenschlager, da Universidade de Melbourne, na Austrália, e colegas conduziram um experimento controlado para verificar se a intervenção da atividade física seria capaz de reduzir o declínio cognitivo e o risco de demência entre 138 adultos com mais de 50 anos.
Todos os participantes haviam relatado problemas de memória e foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, um de cuidados comuns e outro que incluía um programa de 24 semanas de atividades físicas.

O objetivo da intervenção, segundo os pesquisadores, era encorajar os participantes a realizar pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada, divididos em três dias. A atividade mais freqüentemente recomendada foi caminhar.
O programa resultou em 142 minutos a mais de atividades físicas por semana quando comparado com o outro grupo. As funções cognitivas foram medidas por meio de uma escala usada em pacientes com Alzheimer, composta por uma série de testes, durante 18 meses.
Os cientistas verificaram que, ao fim do período, os participantes do grupo que se exercitou apresentaram maiores notas na escala, conhecida como Adas-Cog. Também apresentaram menores notas do que o outro grupo em um índice para medir demência.
“Pelo que sabemos, esse é o primeiro estudo a demonstrar que o exercício melhora a função cognitiva em adultos mais velhos com pequenas perdas cognitivas. Os benefícios da atividade física eram aparentes após seis meses e persistiram por pelos menos 12 meses após a intervenção ter terminado”, descreveram os autores.
“A média de melhoria 0,69 ponto na escala Adas-Cog em 18 meses, em comparação com o outro grupo, é pequena, mas importante potencialmente quando consideramos a quantidade relativamente modesta de atividade física a que os participantes se submeteram”, afirmaram.
Segundo eles, ao contrário de medicamentos, a atividade física tem a vantagem dos benefícios à saúde que não se restringem apenas à função cognitiva, mas em outros pontos como depressão, qualidade de vida, diminuição de quedas e função cardiovascular.




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