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Conferência Livre de Juventude: Comunicação e Inclusão Digital

Fonte: www.aldeiagaulesa.net

Conferência Livre de Juventude: Comunicação e Inclusão Digital




Dia 1°de Setembro no Plenarinho da Assembléia Legislativa - 3° Andar. Porto Alegre/RS às 18:30h


Comunicação, Juventude e Democracia


Para avançar na construção de um estado democrático, é fundamental garantir a diversidade de vozes. Uma sociedade organizada com base em um pequeno número de opiniões caminha na direção do autoritarismo. Neste aspecto, os meios de comunicação têm uma grande influência nas decisões públicas, porque são eles que divulgam as opiniões para o contexto da sociedade. Por isso, a atividade de comunicação é um bem público e deve ser prestada na forma de um serviço público, atendendo ao interesse de todos os cidadãos. Considerando que, na organização atual do Estado brasileiro, a atividade de comunicação é realizada mediante a concessão deste serviço público ao sistema privado, é fundamental que a atividade esteja regulada pela legislação e que ocorra a fiscalização da sociedade. Estas são medidas que pretendem garantir o direito humano à comunicação, à democracia e demais garantias constitucionais. Da mesma forma, é de suma importância o fortalecimento dos sistemas público, estatal e comunitário de comunicação, de forma a ampliar a diversidade de opiniões e de visões de mundo e de construir uma sociedade mais justa e plural. A complementariedade dos sistemas de comunicação comercial e pública, inclusive, está prevista na Constituição Federal de 1988. Também é importante o grande potencial democratizador da internet, que, por meio dos blogues, sites e redes sociais, promovem uma grande transformação nas formas de comunicar, o que requer uma política de expansão do acesso e um marco civil que garanta os direitos do cidadão na rede.


Com a perspectiva de se constituir em mais um espaço de debate dos temas relevantes para a sociedade, a Conferência Livre de Juventude - Comunicação e Inclusão Digital permitirá a participação da juventude na discussão das ações e ideias que devem ser tomadas como prioridade na implementação das políticas públicas da área, com o objetivo de fomentar o direito humano à comunicação. O marco regulatório vigente para as comunicações está completamente desatualizado frente à realidade atual de convergência tecnológica e a falta de regulamentação de importantes artigos da Constituição Federal. Este é um dos temas recorrentes que merecerá a atenção dos participantes na conferência, e que contará com a presença dos debatedores para iniciar o debate. Ainda devem ganhar espaço nas discussões assuntos como o fortalecimento do sistema público de comunicação; a implementação de um marco legal para a internet; a defesa da diversidade étnica, racial, de gênero e de orientação sexual nos meios de comunicação; as políticas de inclusão digital; e a construção coletiva de uma programação cultural, educativa e de entreterimento voltada aos interesses e necessidades da juventude.

Precisamos construir uma comunicação livre com objetivo de promover a participação direta, a cultura democrática e o fortalecimento da cidadania com eficiência e controle social através de canais permanentes de diálogo estruturado e colaboração entre estado e sociedade a partir do uso das ferramentas das redes digitais

Painelistas: Marcelo Branco- Ativista do Movimento Software Livre
Josué Lopes- Assessor Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital
Andréia de Freitas- Jornalista e Secretária-Adjunta da Secretaria de Comunicação de Canoas.


Organização: Coletivo Gaúcho Pela Democratização da Comunicação, Associação Software Livre, CUT/RS, Blog Aldeia Gaulesa.
Apoio:Gabinete Digital, Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital Governo do Estado do Rio Grande do Sul e SEDUC.

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