Querem jogar a responsabilidade para cima do voluntários escoltas.
Para entender melhor: o escolta é o voluntário responsável por notificar e acompanhar o atleta no exame anti-doping.
O procedimento no Parque Aquático Maria Halenk: Após o término da prova o atleta é notificado pelo escolta e depois de assinar a notificação ele tem uma hora para se apresentar no posto de coleta. Neste período, o atleta é seguido pelo escolta por todas as partes do complexo. De forma alguma o escolta deve perder contato visual com o atleta. No posto de coleta, apenas 3 pessoas testemunham o exame: uma pessoa responsável pela coleta, o atleta e o escolta. No momento exato da coleta, os dois últimos vão para uma área reservada para coleta da urina. O atleta deve estar de frente ao escolta com os braços, o abdômen e o quadril descoberto. Para se ter certeza que a urina é realmente do mesmo. Houve casos onde bexigas artificiais foram colocadas dentro do corpo e a urina saía por um cano por dentro da uretra.
Neste Domingo o Esporte Espetacular, da Rede Globo, entrevistou a voluntária Adriana Salazar que escoltou a Rebeca, ela não pode realizar o devido processo, porque foi barrada no posto de coleta. Com a justificativa de que havia muita gente na sala e apenas um casal de escoltas deveria ficar no local.
Sou testemunha disso e conheci a Adriana, pois trabalhei nesse dia e ao escoltar um atleta brasileiro também fui barrado com essa mesma justificativa. E agora? Foi uma atitude de bom senso, pois havia muita gente na sala realmente? Ou foi uma atitude pensada para trocar a urina dos atletas? Será que foi só a Rebeca?
Muito estranho... Este fatos colocam todas as medalhas do Brasil na natação sob suspeita. Espero que o caso seja explicado o quanto antes e que não haja mais estes problemas, pois pode atrapalhar os planos do Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas de 2016.
Abraço à todos!
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